O oxalato tem um forte efeito estimulante na membrana mucosa; portanto, uma grande ingestão de oxalato pode estimular a mucosa gastrointestinal, causando diarréia e até gastroenterite. O oxalato pode ser degradado por microorganismos de rúmen de ruminantes e metabolizado em carbonato e bicarbonato. Portanto, os ruminantes são mais tolerantes ao oxalato do que os não ruminantes. Somente quando os ruminantes ingerem uma grande quantidade de oxalato em um curto período de tempo (como a fome), parte do oxalato entra no abomasum e é absorvida pelo animal antes que ele possa causar envenenamento. O oxalato também pode cristalizar nos vasos sanguíneos e penetrar nas paredes dos vasos sanguíneos, causando necrose dos vasos sanguíneos, levando ao sangramento. Às vezes, os cristais de oxalato também podem se formar no tecido cerebral, causando distúrbios do sistema nervoso central. O oxalato é um sal formado em ácido oxálico, contendo íon de oxalato (C2O42- ou (COO) 22-). Como o ácido oxálico é um ácido dibásico, o oxalato é dividido em oxalato de sal normal e oxalato de hidrogênio com sal ácido, o último contendo HC2O4-. O oxalato pode ser usado como ligante para formar complexos com muitos íons metálicos, especialmente quelatos. O íon contém um sistema π de oito elétrons planares e sua estabilidade eletrônica é particularmente pendente. É um ânion redutor que pode ser oxidado em dióxido de carbono por agentes oxidantes como permanganato de potássio. O oxalato é venenoso, a deglutição humana pode causar doenças renais ou até a morte, veja o envenenamento por oxalato para obter detalhes. Os íons oxalatos podem precipitar íons de cálcio para formar oxalato de cálcio insolúvel em água. Os alimentos ricos em oxalato incluem tomate, espinafre, morangos, beterraba, aipo, uvas, pimentão verde, cordeiro, batata, drupa, beterraba (cenoura), nozes, chocolate, etc. Os alimentos de soja são ricos em oxalatos e fosfatos.
